domingo, 11 de março de 2012

Deus, O Mestre por Excelência

É fundamental que entendamos que a Educação Cristã não é um gueto educacional. Ou, para falar de modo mais polido: uma visão de educação entre tantas outras. Entendemos que a Educação Cristã começa por Deus. É Ele quem prescreve o que deseja que saibamos e nos ensina por meio de Sua Palavra a fim de vivermos, por graça, à altura do privilégio de nossa filiação. O padrão de Deus é Ele mesmo; ou seja: a perfeição. O modelo que Deus tem para nós é o do próprio Filho. Ele tem um propósito glorioso para os Seus filhos. É o Espírito Quem nos conduz à conformidade da imagem de Cristo, que é o nosso modelo por excelência, a meta definitiva de todo povo de Deus. Pela direção do Espírito somos educados a viver como filhos. Para continuar a leitura clique aqui.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Salmo 10 - A Enganosa prosperidade dos ímpios

     Este Salmo reflete a situação singular de uma sociedade onde o mal parece imperar: o descaso para com Deus, o desprezo para com a lei, a difamação, exploração, perseguição e destruição são moedas correntes. Temos aqui uma descrição  sumária da anatomia do coração e da mente humana sem Deus e algumas de suas implicações.
     Neste salmo nos deparamos com a perspectiva de um homem fiel, temente a Deus, mas, que se angustiava com a aparente prosperidade do ímpio e os seus atos de extrema maldade.
     A situação tem dois aspectos confluentes que intensificavam a sua dor: À sua vista, o ímpio não enfrentava problemas; tudo lhe corria bem. Para agravar a situação, até Deus, de quem se espera uma atitude justa, parecia distante no momento em que o salmista mais sentia necessidade de Sua presença provedora. Isto é expresso no primeiro verso:
     Por que, SENHOR, te conservas longe? E te escondes nas horas de tribulação?” (Sl 10.1). Para ler todo o texto clique aqui.




terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5) (7)

A raiz do verbo hebraico honrar é “ser pesado” (2Sm 13.25; 2Cr 10.4,10,11, 14; Jó 6.3; 33.7; Seu 32.4; 38.5 [duas vezes]; Is 24.20). O termo pode ser usado de modo positivo e negativo conforme o contexto. No sentido figurado, temos vários empregos nas páginas do AT.:  “Ser importante” e, por extensão, honra (Ex 20.12; Pv 3.9; 13.18; 27.18);  grande, no sentido de pesada, intensa ou severa (Gn 12.10; Ne 5.18);  duramente,  no sentido de pesadamente (1Sm 5.11/Seu 32.4), carregada,  no sentido de abundância (Pv 8.24), ser honrado (Jó 14.21), fama (Ez 27.25), agravar (Gn 18.20; 1Sm 31.3), renhida (Jz 20.34), pesado,  no sentido de difícil, extenuante (Nm 11.14), glória (Is 66.5; Dn 11.38 [duas vezes]; Ml 1.6); glorificar (Seu 22.23; 50.15,23; 86.9,12; 91.15), vangloriar-se (Pv 12.9); multiplicar-se (Na 3.15). Para continuar a leitura clique aqui.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5) (6)

“O que, a seus olhos, tem por desprezível (hz'B') (bazah) ao réprobo (sa;m') (ma'as)” (Sl 15.4).



     O sentido da palavra desprezível é o de atribuir pouco valor a alguém ou a alguma coisa, subestimar. A palavra não é negativa em si mesma no sentido de estar pecando quem se porta desta forma. O que desprezamos é que vai evidenciar se estamos certos ou errados. A Escritura, por exemplo, nos apresenta esta atitude praticada com acertos e erros. Para continuar lendo clique aqui.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Salmo 9 - A Esperança dos Aflitos não se há de frustrar perpetuamente

     O Salmo 9 inicia fazendo eco ao final do Salmo 8, que diz: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl 8.9). Daí o seu louvor: “Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas” (Sl 9.1).
      Há outro aspecto também que quero destacar. Davi começa o Salmo como geralmente gosto de contar e ouvir histórias: gosto de começar pelo fim. Ele inicia com júbilo após os sofrimentos e incertezas descritos, daí o seu louvor a Deus (Sl 9.1-12).
      Porém, por hora, vamos nos esquecer do fim que está no início e comecemos pelo início que está no meio (Sl 9.13ss), que nos fala de angústia, incertezas, sofrimento, fé e perseverança.
      Quando passamos por alguma aflição ela sempre nos parecerá intensa e demorada. Em condições normais a dor nunca nos soará agradável e mesmo desejável. Para continuar a leitura clique aqui.





terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Teologia, Igreja e Academia: os opostos se atraem?

Toda obra tem um caráter dialogal. Por isso, toda a nossa produção é social, ainda que não saibamos mensurá-la precisamente até que ponto. Algumas obras mais explicitamente, outras menos, contudo, nenhuma é elaborada de modo neutro. Por-tanto, nenhuma obra pode se ufanar de passar incólume por este processo. Cada época nos diz algo de seus atores e cada ator histórico nos fala direta ou indireta-mente do cenário que o inspira, dentro do qual ele foi gerado e nutrido e, de certa forma, delimita a sua própria percepção da realidade.
Com a teologia não é nem poderia ser diferente. A teologia ocorre dentro de um locus próprio no qual estamos inseridos e, de onde concluímos que somos mais filhos de nossa época do que estaríamos dispostos a admitir. Para continuar a leitura clique aqui.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O que realmente importa?: Uma filosofia para o tempo e para a eternidade

O filósofo católico francês Jean Guitton (1901-1999) respondendo a questões relativas à nossa existência, a certa altura, diz: “Durante toda a minha vida, meu pensamento esteve ocupado pelo problema com o qual todos se defrontam: o sentido da vida e da morte”. Para continuar lendo clique aqui

O que é isso, a Filosofia? A visão de um teólogo amador da filosofia

Acredito que Pitágoras em sua modéstia, matizando a palavra filósofo jamais imaginaria que a nova expressão ganharia tão ricos e variados significados, estando ainda a ser discutida, com muito boa saúde, em pleno século XXI. Para continuar a leitura clique aqui

sábado, 31 de dezembro de 2011

Salmo 15 - Condições divinas para uma habitação perene (5)

     O Senhor nos guarda do mal. Não buscamos espontaneamente nos expor ao mal; mas, ninguém está livre do mal. Isto porque além de maldades gratuitas das quais podemos ser alvo, nos colocamos involuntariamente em situações perigosas  no cumprimento de nossos deveres, inclusive de solidariedade e, em nossa fidelidade a Deus. Devemos, portanto, confiar nEle: “Pois, no dia da adversidade ([r;)(ra`), ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha” (Sl 27.5). “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal ([r;)(ra`) nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4). “O SENHOR te guardará de todo mal ([r;)(ra`); guardará a tua alma” (Sl 121.7). Para continuar este meu provável último artigo do ano, clique aqui

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5) (4)

O domínio ético de Deus sobre a história é algo real. Por isso, considerar Deus indiferente ao mal é uma ofensa a Ele, visto que tal pensamento seria uma afronta à Sua santa e soberana justiça. A Palavra de Deus nos instrui quanto a isso em diversos textos: “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal ([r;)(ra`) ....” (Sl 34.16). Enfadais o SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal ([r;)(ra`) passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?” (Ml 2.17). Para continuar lendo o texto clique aqui

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Juízo de Deus (Sl 7)

     A doutrina da Providência de Deus é uma das mais confortadoras para os crentes em todos os tempos e circunstâncias, especialmente nas adversidades. Esta doutrina está relacionada ao conhecimento que temos de Deus a partir da Sua Revelação verbalizada nas Escrituras e encarnada em Jesus Cristo, o eterno Verbo de Deus (Jo 1.1-2,14). Para continuar lendo clique aqui

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Sábio Manejo da Palavra

A Escritura Sagrada foi-nos dada com propósitos específicos. Dentro destes propósitos ela é suficiente e eficaz. Sabemos, por exemplo, que a Bíblia não tem a pretensão de fazer ciência; ela não é um manual científico que pretenda ensinar-nos a respeito de Química, Física, Biologia, Botânica, Astronomia etc. Entretanto, cremos que o que ela diz no campo científico, como em qualquer outro, é a verdade do ponto de vista fenomenológico, não  havendo divergência real entre a genuína ciência e a correta interpretação da Bíblia,  já que Deus é o Senhor de toda a verdade. Para continuar lendo clique aqui

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5 (3)

Muitas vezes gostamos de discutir questões apenas pelo prazer de discuti-las. Somos perspicazes em nossa análise, perguntas, argumentação, respostas e, até mesmo em nossa ironia. Contudo, quando termina a “rodada” do assunto, nada muda; estamos dispostos a retornar à nossa rotina como antes, talvez apenas com uma sensação prazerosa de que fizemos prevalecer o nosso pensamento ou que desmantelamos determinado argumento citando um autor que está em voga. Agora é só esperar surgir uma nova polêmica ou voltarmos à anterior. Sim, ela voltará. Basta surgir uma oportunidade. Para continuar lendo acesse aqui

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Salmo 15 - Condições divinas para uma habitação perene (2)

Deus deseja não apenas que tenhamos integridade no sentir, mas, que a revelemos no fazer. Integridade não é uma mera abstração intelectual que fique apenas na esfera virtual. O nosso comportamento acompanhado de motivações justas, revela a nossa integridade. Deus  não quer que pratiquemos isoladamente atos externos de obediência sem um coração comprometido. Integridade requer compromisso com o que cremos. Para continuar lendo clique aqui

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Salmo 15 - Condições divinas para uma habitação perene (1)

.... No Salmo 15, fazendo eco e cumprindo aspectos da esperança do Salmo 14, nos deparamos com um homem que, salvo pela graça, não a barateia, antes, deseja viver dignamente conforme os preceitos de Deus. Temos aqui um contraste com o salmo anterior, mostrando a ética do cidadão do Reino. Se o ateísmo é uma cosmovisão, a fé no Deus transcendente e pessoal que Se revela e se relaciona conosco tem também a sua cosmovisão. Neste salmo temos alguns aspectos desta forma de ver e agir no mundo de Deus, do Deus que vive e governa todas as coisas. Para continuar lendo clique aqui

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Salmo 6 - "Salva-me por Tua graça"


     “Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça (חסד) (hesedh)(Sl 6.4).
     O que levaria um homem a fazer um pedido como esse? Sim, já que não nos é costumeiro pedir algo sem uma promessa de pagamento, retribuição ou, pelo menos, de explicação do porquê daquela situação de carência. Para continuar a leitura clique aqui